Oi, alguém! Hoje, andando pelas ruas de Ipanema pude observar desde a Praça Gal. Osório até a rua Garcia D'Ávila o que tem me chamado atenção naquilo que chamam de moda. À princípio fui convidada pelo meu marido a conhecer seu trabalho, que envolve marketing, gestão empresarial e tributária. Então começamos a percorrer todas as ruas e galerias onde estão as principais lojas de moda do Rio de Janeiro, com as quais ele transaciona. Bem, para minha supresa, conheci diversas lojas que nunca havia visitado antes. É a moda mudou e ela é para poucos. Pelo menos nesse bairro tão chique e movimentado do Rio de Janeiro. Ipanema sempre será moda e nem precisa fazer esforço para integrá-la nesse mercado tão atrativo como caro. Aqui não há lojas populares, tudo tem que estar lindo, luxuoso, assim como cada vitrine minimamente elaborada. Como justificar um vestido que custa R$ 5.000,00? sua marca? o estilista que o desenhou por mais simples que ele seja, assim como o tecido com o qual ele foi confeccionado? ou será o ponto aonde localiza-se a loja, o alto preço de seu aluguel ou manutenção de seus empregados? não é de se estranhar que muitas das lojas que brilharam no passado hoje estão de portas fechadas. A geografia da moda mudou e ela é bastante democrática para que alguém precise gastar tanto num vestido que provavelmente usará uma única vez, sairá quem sabe numa coluna social e depois ele ficará esquecido num canto do armário. Reconheço - é para poucos. O que me pergunto é se a moda tem alguma função na sociedade, porque se ela tiver, com certeza sua contribuição não se atem a um preço, uma marca, a um tipo de tecido ou estilista, por maior expressão que esse artista, com todo o meu respeito possui. Mas, graças a Deus, a moda ainda está nas ruas, em todos os lugares e não só nas vitrines daquele bairro pelo qual Vinícius, nosso poetinha, sabia valorizar a beleza e moda que todo tempo comporta.
Bjs
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